domingo, novembro 06, 2011

Desilusão.

Percebo que minha revolta não passará de um grito, cedo ou tarde terei que pôr as mãos pro alto, abrir mão de certos questionamentos e seguir rumo à sobrevivência, ou à vida, como costumam chamar. Por isso o silêncio se torna necessário, talvez ele seja uma forma de esconder nossas contradições, fraquezas e covardias.
Em silêncio só você saberá quão perdido é, e os outros ainda o terão como forte e equilibrado. E somente você, ninguém mais, entenderá que a sua revolta não passou de um "passa-tempo" da vida.... e que ela ri, enquanto os outros te consideram um "normal", não "um louco" que não aceita as coisas como são... a vida acha graça porque ela sempre ganha e mostra que nesse jogo ou você se fode, ou você se corrompe pro lado dela.

Joyce.

sexta-feira, setembro 16, 2011

Pois é.






"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da
beleza, porém, desviamo-nos dele.
A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou
no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar
a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
Criamos a época da produção veloz, mas nos
sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina, que produz em grande escala,
tem provocado a escassez.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa
inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que máquinas, precisamos de
humanidade; mais do que de inteligência, precisamos de
afeição e doçura!
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido."

(Charles Chaplin, em discurso proferido no final do filme O grande ditador.)

sábado, setembro 10, 2011

Reflexões

A consciência das coisas nos faz perceber que, além de um passado que não tomou o rumo que gostaríamos, temos o agora em nossas mãos e nas mãos de quem entregamos um pouco de nós. E suportar o agora pesa, mais do que gostaríamos.

quinta-feira, setembro 08, 2011

Dúvidas cíclicas

Acontecimentos cíclicos.
Antes, só o fato de alguém me fazer bem por alguns momentos, e isso parecer algo inevitável e predestinado, era um grande motivo pra eu acreditar num "amor" que havia sido feito pra mim, que poderia dar certo. Esse sentimento tomou conta por muitas vezes, e em todas insisti em acreditar que aquela paz duraria por um longo tempo.
Engano...
Logo vinha a dor, e a expectativa por água abaixo. Hoje, essas dores me fazem repensar e perceber que muitas vezes, a expectativa não é recíproca, por não surgir de acontecimentos reais. idealizamos, criamos expectativa pra nos sentir melhor. É como se moldássemos a felicidade em nossa cabeça, aí passamos a acreditar somente naquilo que queremos ver.
Percebi que, não é porque uma pessoa te faz bem, te entende, te ouve, te atraí, que essa pessoa é ou será a "pessoa da sua vida". (Nem sabemos ao certo se isso existe...)
Assim como pessoas te fazem mal, há pessoas que te fazem bem. Talvez nosso erro consiste em acreditar que só pq alguém te fez bem se tornará responsável por um laço eterno, que nunca será desfeito.
O fato é: as pessoas se cruzam. Isso causa um efeito, negativo ou positivo. Em tudo há dois lados. Se o efeito foi positivo pra um, alguém se beneficiará com aquilo. O peso e a leveza.
Tendo a acreditar em escolhas mais que em destino.
Existem pessoas que cruzam o seu caminho, isso gera um efeito e tomamos decisões a partir disso. Pessoas nos influenciam a tomar decisões, fato. E depois que tomamos tais decisões, quebramos a cara e responsabilizamos as pessoas por isso. É mais fácil e reconfortante dizer que "pessoas nos deixam feridos".
Existem momentos que são eternizados, sejam bons ou ruins. Os ruins preferimos usar pra evitar a aproximação, os bons, pra nos confortar, acreditando serem aquilo que era pra acontecer, como algo enviado por quem possui o controle de tudo.
Pra toda causa há um efeito. Pra cada pessoa que cruza nosso caminho há um efeito. Pra cada escolha, há um resultado.
E o que nos move? O que move as pessoas? O que as levam cruzar nosso caminho?
Também tendo a acreditar que o acaso tem um "caso" com os desejos...


Os acontecimentos são cíclicos...as dúvidas também...

domingo, junho 05, 2011

O tempo

As palavras ditas somem.
Assim como o controle, o calendário e a bateria do relógio.
Os momentos também. O que fica são as lembranças, as marcas, a diferença.
A chama se apaga, mas outra renasce e permanece o quanto for necessário. Depois, partirá como um pássaro sem dono, mas que amou sem condições.

Joyce

sexta-feira, junho 03, 2011

Doce solidão



"Solidão, foge que eu te encontro..."

Ver tudo, e no final saber que acabaremos só, que morreremos só,e que talvez nos tornaremos pó... dá uma fina dor no peito, e uma vontade louca de gritar, antes que acabe o dia, o quanto adoro certas pessoas ao meu lado.

De dizer, sem medo: "Quero você ao meu lado também! Vamos caminhar juntos até a minha ( e a sua) solidão?"

"Posso estar só
Mas, sou de todo mundo
Por eu ser só um
Ah, nem! Ah, não! Ah, nem dá!
Solidão, foge que eu te encontro
Que eu já tenho asa
Isso lá é bom, doce solidão?"
(Marcelo Camelo)



E sem banalizar o amor, "eu me sinto bem ao seu lado!"