sábado, agosto 30, 2008

Vida mia



Ai, ai!
O que será a vida?
Será que existem mesmo laços? Ou são meros devaneios?
Difícil entender viu, juro que tento a cada dia! Mas meu amigo, está fora do meu alcance.
Luta por poder?
Status?
Amor?
Meu Deus... o que une e desune pessoas?
Tempo? Morte?
Quem vai me explicar?
Você?! Não... você não pode, você é igual a mim. Um amontoado de proteínas!
Tem horas que creio que a vida, essa incógnita, não nos pertence.
E outras horas passo a crer que sim, que posso ter tudo que quero...
mas não posso...
mas faço escolhas ...
vou enlouquecer!!!
Quem souber, por favor me salva!
Que raio de existência é essa?
Que raio sou eu?

domingo, agosto 24, 2008

Saudade


Uma vírgula, uma esperança.
Uma saudade, uma história.
Um parêntese aberto, uma expectativa.
Nostalgia... folha em branco.
Vírgula, a pausa menor.
A esperança maior, Senhora saudade...


Joyce


quarta-feira, agosto 20, 2008

Nada



Nada é meu, é tudo copiado.
Não sinto. Copio.
Não falo. Respondo.
Não como.
Saia do meu caminho.
Nada me pertence.
Não me incomode, sou uma cópia.
Uma cópia de alguma outra cópia.
Não me julgue, sou apenas uma reprodução.
Uma reprodução da humanidade copiada.
Nada é meu, é tudo traslado.
Recortado.
Copiado.
Colado.

Joyce


terça-feira, agosto 19, 2008

Não sei

Olho os caminhos disponíveis, e vejo dúvida.
O que fazer. Pra onde ir? O que o mundo espera de mim?

segunda-feira, agosto 18, 2008

Cala-me



Perdida, caio.
Parada, calo-me.
Na sua pele me levanto...
Encontro meu.
Me refaço.
Sinto.
Ouço.
Peço-te: cala-me.

Joyce

sexta-feira, agosto 15, 2008

Implícito


Lua e Sol... desencontro
Estrelas e Lua, "proximidade distante".
Pela rua, eu e você
Próximos e distantes...
Para uns, abstracto.
Para outros, uma incógnita.
Para nós, implícito...
(Implícito entre parênteses)
Mistério, desejo...sonhos.
Certeza.
Desejo embalado como alimento intocável...
Devaneios.
Pela rua, a luz da Lua
e sob os olhares da constelação nos amamos...
É desvendada a paixão implícita.

Joyce