Novamente me pego questionando e planejando o destino de minha vida, como se esse estivesse sobre meu controle. Mesmo assim insisto em tentar desvendar o sentido da minha existência, ora vazia, ora cheia, ora maravilhosa e ora com momentos de angústia. Até aqui considerado normal.
Os meus questionamentos são desde questões amorosas, profissionais, de formação, ideológicas, banais, de morte, pós morte e quem sabe reencarnação. Confusão. Relativamente normal.
O que, pra quem, por quê, aonde fazer. Certamente daqui a 40 anos, isso se até lá eu me encontrar nesse chão, terei novos questionamentos e planos. Hoje, sinceramente não me vejo com 70 anos, ou mais precisamente 69, contabilizando corretamente os 19 já vividos. Um senhora rabugenta? De mal com a vida? Memória falha? Saudade dos pais e da juventude? Viúva? Segundo, terceiro, quarto... sêxtuplo casamento? Eterno amor? Nada se sabe. Quem ouvir dizer, estará mentindo.
Bem, nesses meus questionamentos, me vem a interrogação: qual curso fazer? Qual profissão escolher? Casar ou não casar? Ter filhos ou não.? Dar o braço a torcer ou não? E outras consequências de verbos ... não saber se lutar, amar, brigar, perseverar...
Apesar das dúvidas, tranquilidade. Paz. Neste instante, é claro. Sobre os próximos não sei dizer.
Espero decidir, ao menos por hoje qual caminho andar. Ao teu lado é bem melhor. Pena somente as lembranças serem eternas. Do resto, até alguns laços se desfazem. Nó cego também passa a enxergar. E cegueira obriga mesmo sem se ver, a sentir a realidade.
Me sinto normal.
Um ser-humano cheio de anormalidades, dúvidas, medos, sonhos, confusões, fraquezas.
Amigos nem tanto. Só aqueles que realmente se importam, o resto é status ou conveniência. Mas não tem problema, nessas problemáticas filosóficas acabo simpatizando comigo mesma, a melhor companhia. O espírito mais sincero. Sem máscaras, é claro que quando só.
Relativamente incerta. Lutar pelos outros ou por mim? Deixar de fazer ou fazer para os outros? A noite está chegando, e com ela a dicotomia do meu ser.
Joyce Maria.