Uma na chuva. Aparentemente gota. Nunca ninguém havia amado assim. Quando ela caiu foi como um orvalho, como uma gota. Mas depois o cenário mudou. Assim que a gota, límpida e aguada se juntou ao chão, este seco, triste e desconsolado, se tornou nada - aparentemente-.
Ninguém ousa entender. Ela se apaixonou no momento em que caiu, ele a fez sumir. Sumir em prazer... Os dois, ela nele (e ele nela) se encontraram. Ela gota, ele com gota. Ele chão, ela no chão.
Que mal há em amar?
Não há mal, o mal é não entender como pessoas, gotas e chãos se amam. E tudo mais que se pode viver. Viver ou ser "vivido" por qualquer ser humano apaixonado, cheio de inspirações loucas à flor da pele...
Não há explicação, ninguém consegue intrepretar o interpretável. Sabe que é tempo perdido, gota sem chão.
Permanecemos assim, inconformados, apaixonados, desvairados, sem noção.
E a gota, ah a gota!
Está no chão.
Joyce Miranda
5 comentários:
Os frutos da invisibilidade...
entre a gota e o chão existe muito mais produto do que nós, espectadores, podemos contar...
lindas fotos...
a magia do amor improvavel...
Ver de fora é sempre ver DE FORA, só quem está dentro vai entender.
Transcrever as verdades que há fora de nós[como se estivessem dentro] É sobre humano!
" Ser gota.
Ser chão[sentir como ambos]
Sendo, ainda, você mesmo."
- Eu entrei[não bati], a porta estava entre aberta[muito convidativa]. Estava Feito.
Apaixonei-me pelas tuas palavras deitadas a folha!
TaTi
Bem bom esse!
tem literatice no óvulo desse.
parabéns escriba!
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